domingo, 26 de julho de 2009

Telê eterno


Hoje é daqueles dias que várias torcidas cantam um só grito: "Olê, olê, olê Telê, Telê". Em tempos de super valorização de treinadores, não podemos esquecer do maior de todos: Telê Santana da Silva que, se vivo, hoje estaria completando 78 anos de muitas glórias, futebol bonito e rabugisse. Alguém consegue se lembrar de um time que mesmo perdendo o campeonato mais importante do mundo, a Copa, consegue ser lembrado, após 26 anos, como sendo a equipe que mais bem jogou ou aquela que carrega o título de o fino da bola? Em 1982, Telê conseguiu isso, com uma baita equipe, que não levantou o caneco, mas ficou marcada para sempre na memória de todo o mundo. Por anos a fio, Telê carregou o estigma de ser pé frio, mas como bom mineiro que era, deixou estar, foi comendo quieto e aos poucos tornou-se o treinador mais vitorioso e querido de diferentes torcidas. Não aceitava nunca o ganhar por ganhar, era extremamente disciplinador, exigia postura profissional dentro e fora de campo (nunca me esqueço do dia que o jogador Macedo apareceu com um corte de cabelo modernoso ao, na época CT) e por conta disso tudo tornou-se "Mestre".
Durante sua passagem ao tricolor paulista, foram 11 títulos... incluindo, claro, os mais importantes: os 2 mundiais contra Barcelona e Milan. Inesquecível!!!

Afastou-se do futebol discretamente por problemas de saúde.

Mestre Telê, a nação são-paulina, atleticana, enfim, brasileira, agradece.

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